Nome Original: Mary Poppins
Autor(a): P.L. Travers
Editora: Cosac Naify
Tem livro que
dizem ser de criança, mas deveria ser obrigatório para qualquer adulto. Mary
Poppins é um desses livros. O problema é que a história da babá encantada já
tem um histórico meio infantilizado (hello
é a história de uma BABÁ ENCANTADA!). O filme da Disney de 1964 e a versão para
o teatro colaboraram muito para o rótulo “é historinha de criança”, mas não se
enganem, viu?
Pra
começar, se você morre de vontade de ler Mary Poppins devido ao filme, esqueça!
Nem comece a ler com a expectativa de encontrar a mesma história, por que não é.
A Mary Poppins de P.L. Travers é praticamente um ser bipolar, mas no bom sentido. Trazida pelo Vento Leste logo quando a família Banks procurava com urgência uma nova babá para as quatro crianças, Poppins aparece de mala – feita de tapete – sombrinha, e cuia, já colocando ordem em tudo. No primeiro contato que têm com ela, as crianças mais velhas já percebem que aquela babá é especial.
A Mary Poppins de P.L. Travers é praticamente um ser bipolar, mas no bom sentido. Trazida pelo Vento Leste logo quando a família Banks procurava com urgência uma nova babá para as quatro crianças, Poppins aparece de mala – feita de tapete – sombrinha, e cuia, já colocando ordem em tudo. No primeiro contato que têm com ela, as crianças mais velhas já percebem que aquela babá é especial.
Com
um pai que vive para o trabalho e uma mãe um pouco relapsa, as quatro crianças
Banks se apegam rapidamente à Poppins que, na verdade, é uma mulher bem rígida
e muitas vezes fria.
Parafraseando
Sandra Vasconcelos, autora do posfácio dessa edição linda da Cosac Naify, a babá
é uma bela representação de uma pessoa com características adultas e infantis.
Ela é madura, mantém aquela distância que é bem típica nos adultos e também
consegue ser bem arrogante quando quer. Mas, graças a Deus, ela tem o lado
mágico e é enquanto Mary Poppins fala com animas e bebês, ou quando faz objetos
voarem por aí que vemos que ela não é tão dura quanto tenta aparentar ser.
O mais legal de ver é como as crianças se apegam à Mary. Mesmo que ela não seja a mais dócil das criaturas, é com ela que os pequenos Banks aprendem o que é carinho e atenção.
Mary Poppins é descrita por um dos personagens do livro como "A Grande Exceção" por que ela é diferente de qualquer outra pessoa, adulto ou criança. Ela vê o mundo de um jeito diferente, mas sem infantilidades. De um jeito que todo mundo deveria ver, independente da idade.
É uma vergonhas, mas eu pouco sei sobre esse clássico. Agora que me iterei do assunto, com a sua resenha. A edição da Cosac ta linda e confesso, foi o que me motivou a querer ler. Espero gostar e ter a oportunidade de ler.
ResponderExcluirBjs, @dnisin
www.seja-cult.com
Oi, Denise!
ExcluirTudo o que eu sabia da história vinha do filme e do musical. Quando puder compre, não vai se arrepender!
Beijos
Nossa estou me identificando com vc moça, amooooooooo Mary Poppins, amo o filme, o livro, as músicas, supercalifragilisticexpialidocious ;)
ResponderExcluir