Autor(a): Sarah Lotz
Ano: 2014
Editora: Arqueiro
Páginas: 400
Ai, ai, ai.
Como eu amo surpresas!
Quando
li a sinopse de “Os Três” eu senti uma cosquinha. Uma vozinha veio na minha
mente e disse “é melhor você ler”, o que é totalmente estranho já que nunca fui
uma grande fã de suspense ou de terror. Mas, pensando bem, acho difícil alguém
dar uma olhada na sinopse e não sentir uma vontade doida de ver do que se
trata.
Em
um dia que ficou conhecido como “Quinta-feira Negra” quatro aviões caem ao
mesmo tempo em quatro pontos diferentes do mundo. Os únicos três sobreviventes
dos desastres são crianças. A americana Pamela May Donald também sobreviveu à
queda, mas devido aos ferimentos só teve tempo de gravar uma estranhíssima
mensagem no celular antes de morrer.
Suas
últimas palavras são:
“Eles estão aqui. Eu…Não
deixe a Sookie comer chocolate, é veneno para os cachorros, ela vai implorar a
você… O menino. O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah meu
Deus, elas são tantas… Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo.
Todos nós. Tchau, Joanie, adorei a bolsa, Tchau Joanie, pastor Len, avise a
eles que o menino, não é para ele…”
Muito
sinistro, fiquei louca de curiosidade. Comecei a ler e percebi que Sarah Lotz
tinha escrito um livro sobre outro livro!! Quão sensacional pode ser isso? “Os
Três” é uma compilação de relatos colhidos pela jornalista americana Elspeth
Martins de pessoas envolvidas direta ou indiretamente com Pamela May Donald e
as três crianças sobreviventes O que estamos lendo, na verdade, é o livro
“Quinta-feira Negra: Da Queda à Conspiração”. Mas não é uma narrativa qualquer,
é um livro jornalístico (nossa senhora, como eu amei esse detalhe!)! São
depoimentos, trechos de matérias, transcrições de conversas na internet e de
gravações de áudio.
Claro
que após aos acidentes muitas teorias surgiram. Sites, blogs, jornais especiais
dedicados apenas para debates e notícias sobre as investigações e sobre as três
crianças sobreviventes. Mas como já era de se esperar, as coisas tomam
proporções absurdas. A mensagem de Pamela, por exemplo, ganha conotações religiosas
o que faz muita gente pensar que o Apocalipse está chegando; a queda dos aviões
gera debate político (será que foi terrorismo?); mas o que as pessoas querem
saber mesmo é como andam as crianças. Bobby, Jess e Hiro. Cada um em um avião. O
mundo está de olho nas “crianças milagres” e elas são o grande motivo de “Os
Três” ser um suspense e dos bons.
Os
familiares e pessoas mais próximas notam facilmente que as crianças estão
diferentes. Pra começar, nenhuma delas parece entender ou dar a mínima para o que
aconteceu apesar de todas terem perdido os pais ou alguém muito próximo no
acidente. Tudo seria facilmente explicado como “trauma”, mas coisas absurdamente estranhas começam a
acontecer com as pessoas em volta dessas crianças e aí, gente, é só Deus no coração
e Jesus na causa.
Eu
sou muito fraquinha (pessoas normais vão achar tudo muito de boa) então algumas
passagens realmente me aterrorizaram, principalmente as que envolviam Jess que,
de longe, é a mais sinistra das crianças. Por meio dos relatos dos responsáveis
por elas sabemos de sonhos estranhos, pessoas doentes que milagrosamente se
recuperaram, comportamento frio e etc.. Mas o interessante é a dúvida que ficamos
se tudo isso realmente está acontecendo ou se é apenas delírio dessas pessoas
que, querendo ou não, também estão passando por um período traumático e de
luto.
Não
sei se já ficou claro, mas eu achei o livro incrível. Pra começar pela a
riqueza de detalhes. Imagino que não deve ser fácil querer contar uma história
como essa através de depoimentos e recortes jornalísticos. Sarah Lotz nos traz
inúmeras visões de todos os cantos do mundo sobre o que está acontecendo. E é
daquelas histórias que cada coisinha liga na outra e no final você já está com
a cabeça explodindo de tanta coisa que aconteceu.
Também
gostei bastante do texto de Lotz. Pareceu que eu estava lendo uma grande reportagem
sobre um assunto que realmente aconteceu. Eu fechava o livro e sentia como se
alguém fosse começar a falar comigo sobre alguma teoria doida sobre os aviões e
as crianças. Na verdade, terminei o livro na quinta-feira e estou até agora
pensando no que eu li.
Vocês
não amam quando isso acontece?
Nossa Jana, eu vi esse livro na livraria e também fiquei morta de curiosidade pra ler e depois dessa sua resenha então...meu Deus, presido demais! Faz tempo que eu não leio nada bom de suspense ou terror, acho que esse livro ta pra mim! Vou correr pra comprar o quanto antes!
ResponderExcluirBeijos e amei seu blog ;)
Oi, Nina!!
ExcluirSe você curte esse tipo de história então tem que ler esse livro. Ele não chega a ser aterrorizante, mas é um suspense muito bom, acho que você vai gostar!
Obrigada pela visita,
Beijos
Oii,
ResponderExcluirEu já vi um moonte de resenha positiva sobre o livro e é o meu estilo favorito. Estou looouca pra ler :( #cademoney
Adorei sua resenha!!
Beijinhos,
entrechocolatesemusicas.blogspot.com.br
Blog EC&M |
Oiee
ResponderExcluirEstou lendo exatamente esse livro e infelizmente nao estou achando muito bom a narrativa em forma de investigação trancorre boa mas o assunto nao muda e a curiosidade acaba ficando desligada rsrs vamos ver se no até o final eu mudo de opinião.
Beijos
www.livroeschocolatequente.com.br
Oi Andressa!
ExcluirQue pena que você não está curtindo o livro :( realmente o livro foca bastante apenas na queda dos aviões e das crianças, mas ainda assim eu gostei bastante.
Beijos
Olá flor! Já estou seguindo aqui...o livro parece ser ótimo, estou vendo boas resenhas dele nos blogs amigos. Ansiosa para ler...gostei da parte que disse sentir um pouco de medo. Amoooo!
ResponderExcluirBloody Kisses
Monólogo de Julieta
Oi, Paloma!i
ExcluirEu senti medinho em boa parte do tempo, adorei bastante a história!
Beijos