Autores: David Levithan; Andrea Cremer;
Editora: Galera Record
Ano: 2014
Páginas: 322
Entrei
na livraria sem pretensão nenhuma, querendo apenas dar uma olhadinha nos
livros. Meu olho bateu logo em Invisível por que era a capa mais linda que eu
já tinha visto. Quando percebi, já estava no caixa pagando. Eu tinha comprado
um livro só por causa da capa? Aparentemente sim. O fato de ser um livro de David
Levithan e a frase na contra capa também ajudou, mas foi basicamente o
verde-água da capa e seus detalhes gráficos que me chamaram a atenção.
Comecei
a ler ainda dentro da loja e gostei! Invisível é sobre um garoto que é
literalmente invisível. Stephen nasceu assim e sequer seus pais o viram alguma
vez. Ele mesmo não sabe qual é a sua fisionomia, a cor dos seus olhos ou de
seus cabelos. Com o pai morando em Londres com sua nova família, Stephen
aprende a se virar sozinho após a morte da mãe. Compra comida via internet e
manda entregar em casa, vive na sombra de outras pessoas e, por motivos óbvios,
não tem amigos. Essa é a sua vida até que Elizabeth “acontece”. A garota e sua
família se mudam para o apartamento do lado, o que não seria nada demais, se
não fosse o detalhe de que Elizabeth consegue enxerga-lo.
Imaginei que a história traria um pouco de reflexão sobre a
questão de querer ser invisível, afinal, quem nunca quis desaparecer por um
dia? O resumo na orelha do livro me deu essa impressão (Stephen querendo ser
visto e Elizabeth querendo ser invisível), mas não achei nada disso no decorrer
da história. Na verdade, depois de alguns capítulos o enredo tomou um rumo que
eu não havia pensado, apesar de agora parecer bem óbvio. O livro é uma ficção,
simples assim.
O objetivo do livro é descobrir por
que Stephen é invisível e como desfazer isso. Pode ser daí que tenha vindo um
pouco da minha decepção. E também tem a questão do romance que achei meio
clicherizado, mas tudo bem. O que mais me incomodou foi o elemento fantástico
do livro. Todo o universo de maldições e rastreadores não me convenceu.
David Levithan divide a escrita nesse
livro com Andrea Cremer (“Nightshade). Dois autores famosos então a escrita é
boa, mas aconteceu nesse livro o que acontece com a maioria das obras que
possuem mais de um autor. O texto ficou divido, dá para perceber quando é um ou
outro escrevendo. Isso não é necessariamente ruim, até por que é impossível
duas pessoas escrevem exatamente igual. O problema é quando as diferenças na
escrita influenciam no ritmo do enredo. No caso de Invisível, a história é
contada pelos dois protagonistas que se revezam em capítulos. Gostava muito
mais dos capítulos em que Stephen falava, por que o texto ficava mais
reflexivo, profundo e fluía um pouco mais.
No fim, o livro é bom, mas não é o meu
tipo de livro. Acabei gostando muito mais da capa do que da história. Nem os personagens me surpreenderam muito. O único que se sobressaiu foi Laurie, irmão de Elizabeth. Ele é o responsável pelos diálogos engraçados durante todo o livro.
Oi Janaina! Quero ler esse livro, mas, sabe, acho que não vou gostar. A história parece ser bem legal, mas acho que não.
ResponderExcluirAmei o blog, layout, TUDO!
Estarei sempre aqui, beijos <3
thoughtslovely.blogspot.com
Oi, Maria Eduarda!
ExcluirEu também achei a ideia do livro legal, mas acabei não gostando. Se você não gosta de livros fantasiosos com certeza não vai gostar desse. Que bom que você gostou do blog!!
Beijos
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