O que eu quero para 2015!

2014 acabou (estou atrasada quatro dias, mas tudo bem) e antes de pensar nas metas de 2015, resolvi pensar um pouco no que eu fiz em 2014. Comecei a ficar meio preocupada e com medo de ter sido um ano perdido. Acho que todo mundo passa por isso uma vez ou outra, mas a verdade é que um ano nunca é perdido. Alguma coisa você fez nesses 365 (ou 366) dias. Alguma coisa você conquistou, se livrou, aprendeu, perdeu e por aí vai.

Eu, por exemplo, sai de um trabalho que me sufocava e me fazia mal. Ás vezes eu fico triste e me pergunto se eu tomei a decisão certa, até por que ficar sem trabalhar é horrível. Mas quando eu penso no quanto eu estava sofrendo, fico mais aliviada.

Ano passado também eu consegui realizar o primeiro dos meus sonhos que foi viajar para NYC e ver uns dos meus musicais favoritos ao vivo e a cores na Broadway. Eu sonhei tanto com isso que até hoje quando lembro que realizei tenho vontade de chorar. De repente lembro-me do que eu senti sentada naqueles teatros e vendo as peças que eu passei anos vendo só pelo computador e percebo que vale a pena lutar pelos sonhos só pra ter esse sentimento de novo. Eu nunca havia me sentido assim antes, era como se um vazio dentro de mim que eu nem sabia que existia tivesse sido preenchido.

Aconteceram outras coisas também, que na hora pareceram tão pequenas, mas que agora eu vejo que são grandes o bastante para entrar na lista de realizados do ano.

Ao pensar no que aconteceu é impossível não se preocupar com o que vai acontecer esse ano. Mas o mais desesperador é saber que as coisas não vão se realizar sozinha, eu preciso correr atrás. Dá desespero por que eu não sei pra onde correr. Eu quero fazer tanta coisa em 365 dias (agora 361) e eu nem sei por onde começar. Então, por enquanto, eu tenho só duas metas pra esse ano: ter coragem e percepção o suficiente para enxergar as oportunidades que aparecerão.