Se
é da Disney eu já tô lá. Não importa onde nem quando. Meu amor pelas produções
da empresa do ratinho mais famoso do mundo é inegável, então meu coração
começou a palpitar desde que saiu o primeiro teaser de Malévola.
Sempre
tive muito medo dessa mulher. Pra mim ela é uma das piores vilãs da Disney
clássica e mesmo com 23 anos nas costas, continuo tendo os mesmos sentimentos
de sempre pelos personagens dos desenhos mais famosos. Consequentemente
continuo morrendo de medo dela.
Fui
para o cinema já sabendo que esse novo filme mostraria uma visão diferente da
história de A Bela Adormecida, mas ainda assim me surpreendi em todos os
aspectos. Passei mal, gente.
Começando
por Angelina não-fico-velha-nunca
Jolie. Muita gente torceu o nariz quando foi veiculado que ela seria a atriz
responsável por trazer Malévola para os cinemas. Até eu fiquei meio preocupada,
mas ela simplesmente quebrou tudo. Não consigo imaginar uma pessoa melhor para
o papel. Ela faz o sotaque britânico direitinho, ta?
Para
os mais exigentes, os elementos da história original ainda estão lá: as três
fadas madrinhas e seus presentes mágicos para Aurora (falta um, mas beleza), a
cerca de espinho criada pela Malévola em volta do castelo e o Philip, o
príncipe encantado da vez. Mas, obviamente, o foco é a história de vida da
nossa querida vilã então as novidades estão no passado dela.
Malévola
passou por muita coisa tensa nessa vida que acabou a deixando cega de ódio e de
desejo de vingança. A maldição lançada sob Aurora (aquela que diz que ela
furará o dedo em uma roca de fiar e cairá e um sono profundo blábláblá) é
resultado de uma traição horrível que a fez perder a confiança em tudo e em
todos.
Fiquei
maravilhada com a história dela e o desenrolar do filme. Eu bem sei que muitas
pessoas vão simplesmente odiar essa nova visão dada ao clássico e vão rotular o
longa como um “blockbuster”. Sinceramente, não vejo nada de mal em filmes
criados para baterem recordes (o que é o caso desse). É sim uma super produção,
cheia de efeitos especiais e algumas – poucas – cenas de luta e, como em todo
filme da Disney, ainda tem uma belíssima lição de moral no final.
Sem
dar spoilers, só posso me limitar a dizer que foi muito emocionante ver essa
versão no cinema. Lá para quase no final já dava pra perceber como as coisas
terminariam, mas quer saber? Pela primeira vez, ter percebido o final antes de
acontecer não interferiu em nada no meu surto. Eu não sabia se chorava, se ria,
se abraçava os amigos, se dava cambalhota no meio do cinema... E nada melhor do
que um filme que te faz se sentir em um caleidoscópio de emoções.
Antes
de finalizar, uma salva de palmas para a trilha sonora criada por James Newton
Howard que é responsável por grande parcela da dor que eu senti no meu coração
durante todo o filme.
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