Mais
um filme desse mês que está merecendo uma resenha. A Culpa é das Estrelas,
provavelmente é uma das adaptações cinematográficas mais esperadas do ano. A
expectativa era grande pra ver como ficaria a história nas telonas mais famosa de John
Green e posso dizer que não me decepcionei.
Confesso
que, apesar de gostar bastante da história, sempre achei esse livro
superestimado. Não me matem, queridos
leitores, mas dentre todos os livros que eu já li do Green, prefiro muito mais “Quem
é você, Alasca?”. Mas a história de Hazel Grace e Augustus Waters tem os seus
méritos.
De
qualquer forma, fui assistir TFIOS (The Fault in Our Stars) e não me
arrependi. Para os fãs mais desesperados: está tudo lá. A participação de John
Green na produção foi crucial para que o filme se tornasse uma das adaptações
mais fieis que eu já vi nos meus 22 anos de estrada nessa vida. Falas e cenas
exatamente iguais nos fazem perceber que estamos literalmente vendo o livro
ganhar vida. É claro que algumas pequenas coisas foram cortadas ou mudadas, mas
nada que faça muita diferença.
O que realmente me deixou de boca aberta, foram as atuações. Todos os atores
estão de parabéns. Shailene Woodley faz uma Hazel sensível e delicada assim
como no livro e Nat Wolff encarna um Isaac engraçado, responsável por grande
parte das cenas em que o cinema explodiu em risadas. Agora, Ansel Elgort merece
uma atenção especial por que, eu não consigo imaginar um ator que faria um Gus
tão exatamente igual ao criado pelo John Green. O.k., pode ser que fisicamente ele
não seja tão parecido, mas todo o resto é absurdamente perfeito.
Os
cenários são todos coloridos e bem adolescentes, como já era de se esperar.
Percebi que do começo ao meio do filme poucas cenas têm música de fundo e
quando a trilha começa a aparecer menos timidamente já é pra colaborar com
aquele aperto no coração que até os mais frios sentem lá para o final.
John
Green diz que a história é “sobre dois adolescentes com câncer, mas não é sobre
câncer”. Nunca concordei com isso. Pra mim o livro é sim sobre câncer! Mas
existem outras coisas nela, lições que servem para qualquer pessoa, independente do seu estado de saúde ou do tipo de problema que enfrenta. A vida pode ser boa mesmo assim.
Ah, sim. Eu chorei muito!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir