13 de jun. de 2014

RESENHA: Trilogia "A Seleção"

postado por Unknown





Nomes Originais: "The Selection", "The Elite" e "The One"               
Autor(a): Kiera Cass
Editora: Seguinte

Sábado passado resolvi acabar com a procrastinação e finalmente comprei o último livro da trilogia "A Seleção". Terminei de lê-lo ontem e fiquei tão chocada com o que eu li que resolvi fazer uma pequena-grande resenha a respeito da história criada por Kiera Cass.

Li os primeiros dois livros da série (“A Seleção” e “A Elite”) ano passado. Sinceramente, não achei a história aquelas coisas. Quando terminei o primeiro livro eu pensei “Hm,o.k..”. Sabe aquele livro que você acha bonitinho mas não explode cabeças? Não faz você querer ficar umas três horas só pensando no que acabou de ler? Pois é. Mas não se enganem, isso não significa que o livro seja ruim. Na verdade, grande parte dos livros Young Adults se encaixam na categoria “o.k.” e tá bom assim. Não vamos cobrar muito também, né?

A trilogia é uma distopia romântica (nem sei se isso existe) que se passa em Iléa, um Estados Unidos pós-guerra. As pessoas foram divididas em castas de acordo com suas condições econômicas, trabalhos e talentos. O país é regido por uma monarquia que não tem aprovação total da população. Os intitulados “rebeldes” invadem uma vez ou outra o palácio dos monarcas pra mostrar que não aceitam seja lá o que for.

É meio embaçado esse lado da história, literalmente. Não fica muito claro o que essas pessoas querem quando provocam essas invasões, mas tudo bem. A realidade é que “A Seleção” nem deveria ser considerado uma trilogia distópica por que o grande objetivo de Kiera é o romance.

Há anos, a monarquia de Iléa criou um reality show em que 35 garotas aleatórias são enviadas para o palácio para que o príncipe possa escolher sua futura esposa. Para isso, claro, elas precisam se superar e passam por diversas tarefas que vão desde criar eventos reais até participar de julgamentos. Essa é a melhor parte da história, sem sombra de dúvida. A vida glamorosa que as garotas, algumas delas vindas de castas baixas, levam no palácio. Todas com vestidos exclusivos e maravilhosos, sendo maquiadas e cuidadas por uma equipe exclusiva tendo só o que é de bom e de melhor.

America é a protagonista ruivinha das capas do livro. Vinda de uma casta mais baixa, no primeiro livro America tem um namorado, o jovem Aspen. Quando ela entra para a Seleção e conhece o príncipe Maxon, é claro, começa um triangulo amoroso digno de... Não sei. Não curto triângulos amorosos.

Meri é diferente das outras meninas participantes por que é dona de si mesma. Sabe se virar e é bem decidida. Tem suas próprias opiniões e valores, o que é ótimo, mas lá para o último livro começou a ficar meio chato. Todos os seus diferencias fazem com que ela seja com menos perfil de princesa, de acordo com os padrões reais.

Como disse, gostei do primeiro livro. Foi uma boa apresentação. Simples, mas boa. Gostei muito da premissa da história, fiquei imaginando várias coisas que poderiam acontecer. O texto da Kiera é muito cru e direto, o que é ótimo pra quem adora ler coisas rápido. O segundo livro começa a ter um pouquinho mais de emoção com relação ao lado distópico da coisa, mas é bem de leve mesmo. O foco continua sendo Aspen-America-Maxon e a rotina dentro do palácio e do reality.

Agora o terceiro livro, “A Escolha”. Para não dizer que eu não estava com expectativa nenhuma, eu esperava pelo menos o “o.k.” de sempre. Dei de cara com o poste. Sem brincadeira, gente. Primeira vez que eu vejo uma história regredir tanto! Fiquei o livro inteiro com a sensação de que Kiera Cass foi obrigada a escrever esse último livro por motivos de: contrato com a editora e por que a história estava sem final. A escrita dela que nos outros volumes era só simplória passou para meia-boca.

Senti que a história desandou muito. America descobre algumas coisas e perde pessoas importantes no decorrer do livro, mas nada nem ninguém faz com que ela tenha uma reação condizente. Ela só passa pelas situações, não as sente. Parece que todas as suas emoções estão voltadas para a sua escolha entre Aspen ou Maxon. Sim, a escolha, afinal é de America e não deles.

Fiquei com a impressão de que a autora corria contra o tempo e por isso as coisas no livro acontecem correndo. Achei tudo superficial demais, sem emoção, sem aprofundamento e forçado. A melhor coisa desse livro é a capa, que é mais bonita dos três volumes.

Claro que essas são as minhas impressões. Sei que muitas pessoas adoraram o final da saga. Ainda que eu tenha (perdão gente, é a realidade) achado bem ruim, no todo a história ainda continua sendo “o.k.”. Quem gosta de um romance sem pretensões então pode apreciar a leitura.  



2 comentários:

  1. Quero muito ler essa série, não vejo a hora.
    Já li muitas resenhas sobre os livros e realmente uns gostam muito e outros nem tanto, mas mesmo assim quero ler.
    Parabéns pela resenha!
    Beijos!
    http://borboletasliteraria.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Beatriz!

      Não me arrependo de ter lido a série, no final acabou sendo uma experiência boa. Realmente as opiniões sobre ela são bastante divididas :D

      Obrigada!
      Beijos

      Excluir

O que acharam do post, borralhos? Me contem tudo, mas sem brigar, viu?

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