Autores: Gayle Forman
Editora: Rocco (2009); Novo Conceito (2014)
Páginas: 224
Hoje,
dia 4 de setembro, estreia o filme “Se Eu Ficar”, uma adaptação
cinematográfica do livro homônimo de Gayle Forman. Vi o trailer pela primeira
vez quando fui assistir “A Culpa é das Estrelas” e confesso que já senti uma coceirinha
nos olhos ali mesmo. Sabia que era um filme daqueles que eu teria que ver de qualquer forma e como
descobri que ele era baseado em um livro, resolvi ler antes de chegar aos
cinemas.
Mia
é uma adolescente que possui uma família perfeita. Seus pais são amigáveis, carinhosos, liberais e a entendem, seu irmão mais novo é uma fofura de criança (ele é
mesmo, viu?). Ela herdou do pai, que participara de uma banda de rock durante muito tempo, o
talento para música. Mas a paixão de Mia foi para outro estilo: a música
clássica. Desde pequena ela toca violoncelo e é nele que a garota encontra uma
fuga para suas frustrações e medos, típicos de uma jovem de sua idade. Muitos
desse sentimentos tem relação com seu namorado Adam, um garoto descolado,
guitarrista de uma banda da cidade. Somos
apresentados a tudo isso nas primeiras páginas do livro. Tudo parece muito bem,
obrigada até que um acidente de carro muda o modo com que ela vê as coisas.
Mia acorda na beira da estrada e se vê, junto
com a sua família, na cena do acidente. Ela se vê sendo levada para o hospital,
em coma, vê a reação dos seus familiares mais próximos ao vê-la naquele estado
e entende que a única maneira de sair daquela situação é tomando uma decisão.
Ela tem que decidir se que ficar e retomar a vida pós acidente (que não será nada fácil), ou se quer ir
para o que quer que a espere do outro lado.
O
assunto é bem profundo, mas a narrativa de Forman é bem leve o que diminui a
pressão drasticamente. O livro é um drama adolescente com um pouco de romantismo (está sendo
comparado com o romance mais famoso de John Green). Forman intercala as cenas de Mia no hospital,
com flashbacks dela com a família, com Adam, e com a música, que é um elemento
muito importante na vida da protagonista. Todas essas cenas nos fazem entender
como tudo será diferente se ela acordar. Sua vida nunca mais será a mesma e por
isso a decisão que ela precisa fazer é tão difícil.
Mia é uma boa personagem principal. Foge um pouco do esteriótipo comum em livros do tipo, em que a protagonista ou é super insegura e sem graça, ou é uma explosão de autenticidade. Ela é uma garota normal, com apaixonada pela música e pelo namorado e, depois do acidente, com medo do que o futuro lhe reserva.
A
temática é bem triste, mas a simplicidade do texto me fez sentir falta de um
pouco de emoção. Algumas vezes achei que a reação de Mia com tudo o que estava
acontecendo era um pouco normal demais. Esperava um pouco mais de profundidade
no âmbito emocional, mas ainda assim a história é bonita e sensível. Era de se
esperar que o romance fosse algo meloso, mas a autora conseguiu deixar a
relação de Mia e Adam tão delicada quanto todo o resto.
Eu não li o livro mas assisti o filme... Eu nem gosto muito de opinar pois sei que, muitas vezes, o livro é super diferente da forma como eles adaptam para as telonas.. E confesso que fico irritada quando tô vendo um filme baseado no livro que li e tem diálogos ou cenas muito diferentes... Chega a ser frustrante! kkkk mas do filme, no geral, não gostei muito não... Existem algumas cenas legais, gosto do romance, mas não curti o final e achei o namorado dela bem egoísta kkkk
ResponderExcluirEu sei bem o que é isso. Ás vezes o filme fica muito diferente do livro. No caso de Se Eu a Ficar as mudanças foram para melhor. Ficou mais romantizado e mais dramático também. Me emocionei muito mais com o filme do que com o livro :O
ExcluirBeijos