Minha
primeira reação a qualquer coisa relacionada a alienígenas sempre foi um bocejo
e dos grandes. Nunca me interessei, me perdoem os geeks de plantão. Pra ser sincera,
sempre gostei daquele filme Sinais
com o Mel Gibson e Joaquin Phoenix, mas acho que só isso.
A
minha vida era boa, sabe? Eu ia pra faculdade, trabalhava, comia e dormia para
que no dia seguinte eu pudesse estar disposta a fazer tudo de novo. Tudo ia
muito bem, obrigada, até que minhas amigas me falaram para ver Doctor Who.
(Quero
aqui abrir um parêntese para agradecer, não só a Deus, mas também a essas amigas por esse momento de luz.)
Isso,
se não me engano, foi no começo de 2012, ou seja, eu já estava 49 anos atrasada
na novidade. Isso mesmo, Doctor Who tem 50 anos. Anos esses muito bem
comemorados com um especial que foi transmitido ontem, dia 23 de novembro, para mais de 93
simultaneamente. Passou até nos cinemas aqui no Brasil! (Primeiro Em Chamas,
agora Doctor Who. Esse é o meu Brasil brasileiro!).
Não
vou falar do especial por que esse assunto demanda um post inteiro a respeito e
só será interessante para quem já tenha visto, no mínimo, as sete temporadas
lançadas da versão atual!
Se
você ainda não vê Doctor Who, reveja seus conceitos de seriador!
O
que eu quero falar, na verdade, é sobre os elementos que tornam Doctor Who uma
das melhores séries de televisão. Mesmo com alguns efeitos especiais difíceis
de engolir, principalmente nas primeiras temporadas, Doctor Who convence e te
faz querer entrar na primeira cabine policial que você achar. Que whovian nunca sonhou
com a TARDIS aparecendo na sala de estar e o Doctor (em qualquer uma das suas
versões) te chamando para viajar pelo tempo e espaço com ele?
E
o que mais encanta, apesar de muitas pessoas terem a falsa impressão de que
Doctor Who é uma série infantil, é que todo mundo pode ver. Desde o seu
irmãozinho de sete anos até a sua avó que ama assistir televisão com você!
Também
tem o fato de que eu não consigo achar nada apelativo em DW. Não sou uma falsa
moralista, mas é bom ter pra variar aquela série que você pode relaxar vendo
porque sabe que no máximo vai ver é o Doctor chamando alguém de Little Dalek.
Outra coisa interessante é ver que mesmo sendo um alienígena bad ass que sempre salva o mundo, o Doctor, assim como todos os seres humanos, precisa de alguém pra dar aquele toque quando a coisa não está indo muito bem. Sabe aquelas pessoas que nos trazem pra realidade quando começamos a nos perder no nosso próprio mundo? Então. Basicamente, esse é o papel das companions, pessoas comuns como eu e você, que têm a oportunidade de conhecer o Doctor e o mundo!
Claro que com o passar dos episódios as companions se tornam tão importantes quanto o Doctor e quando você menos espera, já está completamente ligada com todos os personagens, bons ou maus. Por isso assistir Doctor Who se torna uma experiência obrigatória para quem ama o gênero e para quem não ama também!
Aqui vai a minha wishlist azul TARDIS:
Essa é a minha pequena wishlist! Lembrando que o livro ali de cima já foi anunciado para sair em versão em português em 2014!
E aí, mais alguém ama Doctor Who?
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O que acharam do post, borralhos? Me contem tudo, mas sem brigar, viu?